Não desisti de o ler apenas uma ou duas vezes, foram pelo menos três as tentativas falhadas. Até que um dia, de férias na Tailândia, encetei a tarefa de o ler, ou abandonar definitivamente. E consegui! Mais... adorei ter conseguido, porque é um livro magnífico, apesar de as primeiras 60 ou 70 páginas serem intragáveis. A solução foi mesmo passar por cima delas.Não fazem falta nenhuma à compreensão do livro e ao prazer de o ler, embora perceba porque lá estão.
Além deste feito, queria assinalar outro pormenor que merece destaque em relaçãoàquele post. Na caixa de comentários, a maioria das leitoras declarava também ter abandonado a leitura do Pêndulo. Apenas a Luísa parece ter tido a mesma experiência que eu tive e, curiosamente, com o mesmo resultado: adorou!.
Que concluo daqui? Que por vezes vale a pena insistir na leitura de um livro que repelimos à primeira. Provavelmente é uma conclusão precipitada e néscia, porque o tempo que perdemos com a insistência, pode ser aproveitado para ler outros livros que nos dêem prazer...
É que, apesar de ter adorado "O Pêndulo", reconheço que não teria sido uma grande perda na minha vida não o ter lido.
É que, apesar de ter adorado "O Pêndulo", reconheço que não teria sido uma grande perda na minha vida não o ter lido.
Fico prevenido...
ResponderEliminarO "Pêndulo de Foucault" e o "Cemitério de Praga" continuam à minha espera na estante.
ResponderEliminarEsta crónica encerra uma moral: NUNCA se deve desistir, seja de um livro, de um amor, de uma tradução ...
Boa noite!
Grande verdade.
EliminarAcho que ás vezes tem mesmo que se "passar à frente" e seguir nos livros e na vida!
ResponderEliminarxx
Tentei duas vezes, mas tirei daí as ideias: detesto ler livros que nem percebo do que o autor está a falar. Deveria ter sido mais persistente? Talvez! Mas simultaneamente também aproveitei para ler outros livros que me deram mais prazer de ler, pelo que não considero má opção... :)
ResponderEliminarBeijocas!
Já tentei várias vezes ler livros do Lobo Antunes.
ResponderEliminarSerá que ainda me vou apaixonar pela escrita dele?
Li-o de uma só vez e porque muitíssimo raramente não acabo o que começo, seja em que área for.
ResponderEliminarAprecio-o muito como intelectual e ensaísta e gosto das suas entrevistas.
"O Nome da Rosa" é dos pouquíssimos livros que acho inferiores à sua adaptação para cinema...e, incompreensivelmente, decidi comprar (!!) este livro e nunca mais leio nada dele a que chame romance.
Amigo, convido-te a responderes ao desafio lá em casa.
Abraços
Este é também um dos poucos livros que não consegui ler até ao fim!
ResponderEliminarPenso que sim, Carlos. Vale a pena tentar de novo retomar uma leitura abandonada. É que estou convencida de que a razão de gostarmos mais ou menos de um obra poderá também residir no nosso estado de espírito do momento em que a lemos. Também já se deu o caso inverso de eu querer voltar a ler um livro que me lembrava ter adorado e à segunda volta já não me inspirar assim tanto, ao ponto de não concluir essa segunda leitura. :)
ResponderEliminarNão li este livro e pela sua indicaação não irei ler. Aliás
ResponderEliminarnão gosto muito de Umberto Eco.
Um gosto conhecer este seu blogue.
Virei sempre que possa.
Bj.
Irene Alves
Me sinto menos culpada por não ter passado das primeiras páginas do "Pêndulo".Acho que já está na hora de tentar outra vez.Obrigada pela dica!
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